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O artigo procura problematizar produção de discursos sobre práticas de inclusão, de certaforma naturalizadas, na escrita de expertises publicada e divulgada numa coletânea de textosintitulada Tornar a Educação Inclusiva, organizado por Fávero, Ferreira, Ireland e Barreiros(2009). Coletânea publicada na parceria entre a Organização das Nações Unidas para aEducação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Associação Nacional de Pós-Graduação ePesquisa em Educação (ANPEd). Tomamos esta coletânea como material de análise porentender que o papel das expertises, dos organismos internacionais como UNESCO e deassociações de impacto acadêmico na produção de relações de saber-poder como é o casoda ANPEd no Brasil, assumem uma posição de invenção de práticas operadas pordeterminados imperativos governam/orientam o espaço escolar e os sujeitos nacontemporaneidade.